A educação cubana, outro alvo do bloqueio dos EUA
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O bloqueio econômico, financeiro e comercial imposto pelos Estados Unidos a Cuba há mais de meio século tem hoje uma forte incidência negativa no sistema de ensino da nação caribenha.
De acordo com dados oferecidos pelo Ministério de Educação (Mined), trata-se de danos muito sensíveis dada a importância concedida pelo país antilhano à formação igualitária e de qualidade e ao pleno acesso à ela.
Segundo a entidade governamental, o bloqueio é a principal causa pela qual Estados Unidos e Cuba não contam com mecanismos para as exportações de serviços - área na qual a nação caribenha goza de prestígio internacional - nem para a retroalimentação entre seus respectivos sistemas de ensino.
Essa medida unilateral também provoca impactos diretos como a carência de laboratórios e equipamento especializado para o ensino de idiomas e disciplinas técnicas, o déficit de insumos para a conservação de documentos históricos, a redução na disponibilidade de textos e o encarecimento da educação especial.
Por outro lado, as restrições impostas pelo bloqueio também limitam os planos das diferentes editoras para as bibliotecas escolares e os centros de informação.
O ministério ressaltou igualmente que ante a impossibilidade de utilizar o dólar como moeda para o comércio exterior, Cuba enfrenta com frequência dificuldades para a cobrança dos serviços educacionais prestados a terceiros, pois muitos bancos temem as multas e sanções estadunidenses.
Do mesmo modo, o bloqueio obstrui o acesso a tecnologias e ferramentas informáticas indispensáveis para o processo de formação e a criação de programas educativos.
No entanto, apesar das limitações e carências ocasionadas pelo bloqueio norte-americano, as autoridades, os professores e o pessoal do ministério nas escolas cubanas reafirmam com sua ação diária a vontade de continuar desenvolvendo o sistema nacional de educação.
Esse esforço conta em grande parte com o reconhecimento global devido aos notáveis êxitos cubanos quanto à qualidade e extensão do ensino.
Fonte: Prensa Latina