Cuba mostra avanços significativos na redução da fome

10/08/2015 23:24

Apesar do bloqueio econômico de Washington, Cuba está hoje entre as 16 nações com mais avanços na redução da fome na América Latina e no Caribe.

 

  

Dentro desses esforços a ilha cumpriu antecipadamente a meta traçada na Primeira Cúpula Mundial sobre Alimentação, celebrada em 1996, de diminuir para a metade o número de pessoas desnutridas antes de 2015.

Esses resultados foram reconhecidos pela diretora para a América Latina e o Caribe do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Josefina Stubbs, que também destacou o trabalho realizado pelo Brasil, Chile, República Dominicana, Nicarágua, Peru, Uruguai, Venezuela e algumas ilhas do Caribe como San Vincent e Granadinas.

A diretora de Ciência e Técnica do Ministério da Agricultura da ilha, Marisela Díaz, destacou também que esse lugar responde às ações para elevar a produção nacional de alimentos e à importação de grandes volumes que superam os dois bilhões de dólares anuais.

Sublinhou ademais o desafio representado pela luta contra a fome, levando em conta o combate do país contra fatores adversos como a mudança climática e uma população envelhecida e majoritariamente urbana, o que gera escassez de força para os trabalhos agrícolas.

A diretora cubana destacou os investimentos milionários até 2020 no setor agrícola, que compreendem 21 programas em culturas importantes como arroz, feijão e milho por se tratarem de alimentos básicos na substituição de importações.

De acordo com o relatório anual sobre a fome da ONU a América Latina teve avanços importantíssimos no combate à fome. Segundo o texto, atualmente está em torno de 4,3 por cento da população, ou seja, 34 milhões de pessoas com fome, ainda que seja considerada uma redução significativa.

Não obstante, a Organização das Nações Unidas enfatiza que é inaceitável na região tal quantidade de vítimas desse flagelo, sobretudo se for levado em conta que a América Latina é um continente -com poucas exceções- onde os países são de rendimento médio e suas economias seguem crescendo.

Fonte: Prensa Latina