Informe do Governo Cubano sobre a morte de Wilman Villar Mendoza

02/02/2012 22:20

Às 18:45h do dia 19 de janeiro de 2012 faleceu em Santiago de Cuba o preso comum Wilman Villar Mendoza, que estava sendo atendido no Centro de Tratamento Intensivo do Hospital Clínico-Cirúrgico “Doutor Juan Bruno Zayas”, por ter apresentando um quadro de falência múltipla de órgãos, como consequência de um processo respiratório grave, que levou-o a um choque por septicemia.

O paciente havia sido enviado, em caráter de urgência, no dia 13 de janeiro, pelo Centro Penitenciário “Aguadores”, do Hospital Provincial “Saturnino Lora”, ao apresentar um quadro de pneumonia aguda no pulmão esquerdo, recebendo, de imediato, toda a atenção médica necessária à gravidade do seu caso, como aplicações de máscara de oxigênio e soro, fluidoterapia, hemoderivados, ingestão de drogas vasoativas e antibióticos de largo espectro, de última geração.
    
O Hospital Clínico-Cirúrgico “Juan Bruno Zayas”, onde faleceu, é o centro hospitalar de maior prestígio na região oriental, e seu Centro de Tratamento Intensivo é conhecido por sua larga experiência no atendimento de pacientes graves.
    
Villar Mendoza residia em Contramestre, província de Santiago de Cuba, e cumpria pena desde 25 de novembro de 2011 pelos delitos de Desacato, Atentado e Resistência. Ele foi julgado por ter provocado um escândalo público, no qual agrediu e feriu sua esposa, deixando-a com o rosto cheio de lesões e hematomas, o que levou sua sogra a recorrer aos agentes policiais da PNR, aos quais ele também agrediu, resistindo à prisão com alto grau de violência.

Seus familiares mais próximos estiveram presentes em todos os procedimentos médicos a que foi submetido, e reconheceram o esforço da equipe médica de especialistas que o atendeu.

Concomitantemente, e já há vários dias, agências da imprensa estrangeira, principalmente de Miami, promoviam intensas campanhas, a nível internacional, difamando Cuba e aliando-se claramente a elementos contra-revolucionários internos, que passaram a apresentar Villar Mendoza como suposto “dissidente”, que morreu em “greve de fome” na prisão. No entanto, há provas abundantes e testemunhas respeitáveis que comprovam que ele não era dissidente e nem estava em greve de fome.

Villar Mendoza, após ter cometido o delito pelo qual foi processado, permaneceu livre até a sentença; neste período começou a vincular-se a indivíduos contra-revolucionários em Santiago de Cuba, que o convenceram que a suposta ligação com os grupos mercenários lhe permitiria evadir-se da ação da Justiça.

  Cuba lamenta a morte de qualquer ser humano, mas condena energicamente as torpes manipulações de nossos inimigos e saberá desmontar esta nova agressão com a verdade dos fatos e a firmeza que caracteriza nosso povo.

                                                                                                      Janeiro de 2012.